Estes dois últimos meses foram de loucos, estive praticamente sozinha ou porque o Luís estava fora -1 mês - ou porque fartou-se de trabalhar, e não tinha horas para nada, horas extras, noites mal dormidas a trabalhar em casa.
Não querendo falar demais e já falando porque a vida não é um mar de rosas, fases que passamos que não têm nada de românticas, é assim a vida real.
Esta relação dele com o trabalho já vem de trás, quando namorávamos e estragava os planos de fim de semana, depois casamos e passou a estragar o que combinávamos os dois as vezes no dia a dia. Não era muito grave, com os filhos as coisas complicam-se. O Francisco continuava a ficar doente.
Não acontece sempre, tem fases, de todas -estamos juntos a 13 anos - esta foi a pior. Andava mesmo zangada, cansada, triste, sei lá mais o que, com ele, com tudo, por não ter ajuda com os miúdos principalmente a dele. As 5 horas que trabalho por dia eram um escape, momento calmo, sem pensar em tudo o que se passava em casa.
.
O trabalho dele parece uma amante caprichosa, as vezes não lhe liga nenhuma , outra vezes não o larga. Sei que é esse trabalho que nos permite ter a vida que temos, sem stress - bem diferente , da que tive- mas as vezes é agridoce.
Desde de que voltamos não tocou no trabalho, viu tv, brincou com filhos, ajudou-me, esteve em modo zen.
Agora vai acalmar, diz ele, e eu acredito, porque não iria acreditar?
Venha a paz e sossego
Edna Morais*
Eu ate comentaria se tivesse que opinar. Como nao foi pedida uma opiniao eu vou apenas comentar. Reclamacao com barriga cheia e(ser) pretencao.
ResponderEliminarHa pais presentes que sao muito ausentes e ha pais ausentes que sao muito presentes, o que importa realmente e o tempo de qualidade que se tem quando se esta,presente, e na ausencia o que importa e a presenca na referda ausencia. Se se sente a falta na ausencia isso indicia presenca quande se esta presente.